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30 de out. de 2012

Como escolher a melhor educação pro seu filho




Bom mesmo seria a gente pensar antes, planejar o filho, a casa, o casamento. Tudo lindo e arrumado. Mas, na vida real, muitas vezes as coisas não são bem assim. Mas uma coisa merece planejamento, ou pelo menos, reflexão: a educação do seu filho. 
Devemos criar nossos filhos para que sejam felizes. Então para isso devemos ensiná-los a conviver, compartilhar, respeitar, amar e ser amado. Como já dizia Hellen Keller: “A felicidade consiste em dar ao valor ao que se tem”. É isso mesmo. Ser feliz, compete em perceber nas pequenas coisas grandes momentos. As pessoas verdadeiramente felizes aproveitam os momentos. Não precisam ser ricos, nem bonitos, nem saudáveis (pasmem).
A verdade é que sentir-se feliz é um processo de construção que vamos fazendo ao mesmo tempo que vamos percebendo quem somos, do que gostamos, enfim, ao mesmo tempo em que se vai construindo a felicidade. Daí a importância de uma boa educação, que começa em casa, para uma criança. Ensinar a conviver, a dar valor ao que de verdade tem valor (sorrisos, abraços, carinho, atenção), isso sim vai fazer do seu filho, uma pessoa feliz. A felicidade cresce junto com a gente.
Eduque seu filho para que ele seja ético, que saiba se colocar no lugar do outro e que aproveite as oportunidades da vida. Não se lamente na frente do seu filho, não ensine a ele ter pena de si mesmo.
Busque soluções para os problemas que surgem, os pequenos e os grandes. Seja prático e objetivo. Quando ele derrubar o leite em cima da mesa, diga que tenha cuidado e o ensine a enxugar, de nada vale um sermão de meia hora por isso quando o que ele precisa aprender, além de não repetir o erro, é a corrigir o erro. Todo mundo erra. Poucos sabem consertar.
Falar de educação sem falar de escola não dá. E sobre a melhor escola pro seu filho sempre vale a pena reflertir. Procure uma escola que continue fazendo o mesmo trabalho que você (não POR você). A melhor escola pro seu filho vai ser aquela em que vocês se sintam bem. Não vai existir escola perfeita, mas você pode encontrar uma bem legal.

1. Qual a idade certa para começar a estudar? A idade certa é aquela em que você se sente bem em deixá-lo com outra pessoa ou a idade que manda sua necessidade (se você tem que trabalhar, por exemplo). Não adianta colocar o filho numa escola e depois sair pelo corredor chorando. Isso não var ser bom nem para ele nem para você. Confie na escola em que matricula seu filho e deixe as pessoas (professoras, monitores) trabalharem. Isso sim vai fazer toda a diferença.

2. E a escola do bairro é uma boa opção? A escola de bairro para as crianças pequenas funciona muito bem. Ela geralmente é mais aconchegante e pais e filhos se sentem mais acolhidos, conhecem pelo nome e estão mais próximos. Não precisa querer que seu filho seja o primeiro da sala no Infantil III, há tempo para isso. Você pode colocá-lo numa escola mais perto de casa ou mais perto do seu trabalho e ter mais tempo para estar com ele. Quanto menos tempo no trânsito mais tempo para a vida em família. Não se preocupe, depois ele vai acompanhar a outra escola. Tudo tem seu tempo.

3. E a Escola Construtivista? O discurso da escola construtivista é muito bacana, muito moderno e muito livre. Funciona sim. É uma linha pedagógica que propõe que o aluno participe ativamente da construção do seu próprio conhecimento, as crianças aprendem bastante, não ficam só recebendo a informação. São preparadas para pensar, sentir, compartilhar. O problema é que o mundo lá fora não é muito construtivista e a hora da competição (vestibular, por exemplo) vai chegar. Essa é uma boa escola para começar a vida escolar.

4. E as escolas que “só pensam no vestibular”? Qual pai não quer oferecer a seu filho a melhor preparação? Não vamos partir para aquele discurso de que são muito comerciais, que só visam a nota e tudo isso. Não é só isso. Há espaço para projetos bacanas também (convivência, solidariedade, arte) e são essas escolas, que vão permitir que seu filho possa competir no futuro. Não se culpe porque a escola está cobrando muito, melhor ele aprender a ser cobrado agora, com você por perto, do que depois quando estiver sozinho enfrentando a vida real. E não coloque seu filho nesta escola para ele aprender a estudar, quem tem que ensinar seu filho a estudar é você. Estudo é hábito. Seu filho vê você estudando (lendo, ouvindo, aprendendo coisas novas?). Pense nisso. Essa é uma boa escola para terminar a vida escolar.

E por último, quando seu filho já estiver matriculado e acontecer alguma coisa que você não ficou satisfeito não jogue a primeira pedra, a não ser quando a coisa for muito feia. Tenha paciência, reclame, diga que não gostou. Dê uma chance ao profissional da escola se desculpar. Não, isso não é uma apologia às escolas. Isso é uma apologia ao seu filho e à boa educação que ele merece receber, e isso deve começar por você.
Todos nós, pais e educadores, temos uma grande responsabilidade nessa tarefa belíssima que é ensinar. Vamos dar a devida importância e gastar um tempo para isso. Educar dar trabalho, mas vale a pena.                                                                                                                Gabriela Nunes 




23 de mar. de 2012

Limite: ter ou não ter.

 

Em Barcelona, no jornal de hoje, saiu uma matéria sobre filhos agredindo os pais o que traz a tona novamente a questão do limite. Os índices cresceram 55% em relação ao ano passado. E,  mais outra informação, esta semana foi concluído um estudo feito pelo "Centre de Suport Psicologia e Reeducació" que concluiu que 93% dos professores acredita em uma dificuldade das famílias para colocar limites e impor obrigações domésticas ao filhos o que repercute no seu comportamento e aprendizagem em sala de aula. Fica constatado a importância da boa educação e o trabalho ativo dos pais, antes mesmo do trabalho dos educadores e surge o debate: "Como saber se meu filho tem limite?!"

Seu filho sabe obedecer? É capaz de cumprir uma ordem sua sem a sua presença para supervisionar? Seu filho sabe se comportar nos lugares e respeitar o espaço do outro? Aceita outras autoridades (professores, parentes, ou outros adultos quando estão sob sua responsabilidade)? Seu filho contesta suas determinações e solicitações continuamente? Consegue cumprir como o que lhe é proposto? Sabe a hora de parar de brincar? 

Vamos lá... muitas vezes as crianças tem necessidade de contestar, de saber por que tem que fazer isto ou aquilo, mas alguns perguntam o porquê, porque não querem fazer. Verifique se seus valores estão chegando da forma correta para seus filhos, muitos pais estão confusos quanto a isso e surge o questionamento: "Eu não fazia isso quando era pequeno, por que meu filho se comporta mal?"

Seja firme, não desvie sua atenção do que você quer, esteja presente, zele para que ele possa cumprir seus deveres (de casa e da escola), participe, tire suas dúvidas quando precisar, passe horas conversando quando perceber que ele precisa, saiam juntos, fortaleça o vínculo, a amizade, o carinho, o respeito. Seu filho não vai respeitar os limites que você quer impor porque sim. Tem que ter um motivo. Esse motivo pode ser porque lhe faz bem, porque é o certo, porque é o justo, porque você precisa que naquele momento ele faça silêncio, porque você espera que ele cumpra com suas responsabilidades. Porque você quer que ele cresça e seja uma pessoa do bem. Por isso.

As regras devem que ser construídas com a participação dele para fazerem sentido. Mutos professores fazem isso em sala de aula e muitos pais deviam fazer isso em casa. Explicar porque temos que ter espaços para as coisas (para não perdê-las e poder achar quando se precisa), explicar porque precisamos dividir as coisas com os outros (entre irmãos acontece sempre), por exemplo, são formas de deixar a regra clara e justificada e assim, muito mais fácil de ser cumprida.  

Então quando ficar em dúvida se está fazendo do jeito certo, pense: "Meu filho pode agir desta forma?" Agir assim com você, ou com o coleguinha que entrou em conflito, ou com a professora que ele não respeita. Pergunte a si mesmo se seu filho pode agir assim com o mundo. Afinal de contas é o mundo quem vai recebê-lo dentro de pouco tempo. E se você não educá-lo, o mundo vai.

Gabriela Nunes

22 de fev. de 2012

Educação faz bem e eu gosto.


O poder e o impacto que a educação dos pais tem sobre uma criança é superior a qualquer tentativa da terapia e da escola. 

A escola deve ser vista como uma aliada na educação, ensinando e reforçando os valores, as condutas, o posicionamento proporcionando um ambiente acolhedor e positivo onde muitas crianças, com educações diferentes, devem conviver de forma harmônica e civilizada. 

A terapia vai entrar na vida da criança como um suporte, para superar um momento de crise, de perda ou para reestruturar uma personalidade que não está sendo bem definida. A terapia deve ser uma mão que apoia a criança e os pais em busca de uma outra forma de perceber o mundo e encarar a vida. 

A educação é trabalho de cada dia, é semente que deve ser regada e cuidada com muito esforço, carinho e dedicação. Não entendo porque muitos pais creem que seus filhos vão amadurecer com o tempo e mudar certas atitudes que são, hoje, motivos de reprovação. Não pense que seu filho vai mudar com o passar dos anos só porque vai crescer, se o comportamento dele for inadequado agora a tendência será piorar. 

Somos responsáveis pela educação dos nossos filhos, não a babá, a avó, a creche, os amiguinhos do prédio ou outros familiares. Está na hora de aprender que educar custa caro, que ensinar é um trabalho e que as crianças de hoje só serão felizes amanhã se aprenderem a conviver e a compartilhar. E isso se aprende desde pequeno. Não vamos esperar que o mundo ensine aos nossos filhos o que é nossa responsabilidade ensinar. Vamos criar pessoas felizes.

Gabriela Nunes

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