Mostrando postagens com marcador Crianças. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Crianças. Mostrar todas as postagens

23 de mar. de 2012

Limite: ter ou não ter.

 

Em Barcelona, no jornal de hoje, saiu uma matéria sobre filhos agredindo os pais o que traz a tona novamente a questão do limite. Os índices cresceram 55% em relação ao ano passado. E,  mais outra informação, esta semana foi concluído um estudo feito pelo "Centre de Suport Psicologia e Reeducació" que concluiu que 93% dos professores acredita em uma dificuldade das famílias para colocar limites e impor obrigações domésticas ao filhos o que repercute no seu comportamento e aprendizagem em sala de aula. Fica constatado a importância da boa educação e o trabalho ativo dos pais, antes mesmo do trabalho dos educadores e surge o debate: "Como saber se meu filho tem limite?!"

Seu filho sabe obedecer? É capaz de cumprir uma ordem sua sem a sua presença para supervisionar? Seu filho sabe se comportar nos lugares e respeitar o espaço do outro? Aceita outras autoridades (professores, parentes, ou outros adultos quando estão sob sua responsabilidade)? Seu filho contesta suas determinações e solicitações continuamente? Consegue cumprir como o que lhe é proposto? Sabe a hora de parar de brincar? 

Vamos lá... muitas vezes as crianças tem necessidade de contestar, de saber por que tem que fazer isto ou aquilo, mas alguns perguntam o porquê, porque não querem fazer. Verifique se seus valores estão chegando da forma correta para seus filhos, muitos pais estão confusos quanto a isso e surge o questionamento: "Eu não fazia isso quando era pequeno, por que meu filho se comporta mal?"

Seja firme, não desvie sua atenção do que você quer, esteja presente, zele para que ele possa cumprir seus deveres (de casa e da escola), participe, tire suas dúvidas quando precisar, passe horas conversando quando perceber que ele precisa, saiam juntos, fortaleça o vínculo, a amizade, o carinho, o respeito. Seu filho não vai respeitar os limites que você quer impor porque sim. Tem que ter um motivo. Esse motivo pode ser porque lhe faz bem, porque é o certo, porque é o justo, porque você precisa que naquele momento ele faça silêncio, porque você espera que ele cumpra com suas responsabilidades. Porque você quer que ele cresça e seja uma pessoa do bem. Por isso.

As regras devem que ser construídas com a participação dele para fazerem sentido. Mutos professores fazem isso em sala de aula e muitos pais deviam fazer isso em casa. Explicar porque temos que ter espaços para as coisas (para não perdê-las e poder achar quando se precisa), explicar porque precisamos dividir as coisas com os outros (entre irmãos acontece sempre), por exemplo, são formas de deixar a regra clara e justificada e assim, muito mais fácil de ser cumprida.  

Então quando ficar em dúvida se está fazendo do jeito certo, pense: "Meu filho pode agir desta forma?" Agir assim com você, ou com o coleguinha que entrou em conflito, ou com a professora que ele não respeita. Pergunte a si mesmo se seu filho pode agir assim com o mundo. Afinal de contas é o mundo quem vai recebê-lo dentro de pouco tempo. E se você não educá-lo, o mundo vai.

Gabriela Nunes

22 de fev. de 2012

Educação faz bem e eu gosto.


O poder e o impacto que a educação dos pais tem sobre uma criança é superior a qualquer tentativa da terapia e da escola. 

A escola deve ser vista como uma aliada na educação, ensinando e reforçando os valores, as condutas, o posicionamento proporcionando um ambiente acolhedor e positivo onde muitas crianças, com educações diferentes, devem conviver de forma harmônica e civilizada. 

A terapia vai entrar na vida da criança como um suporte, para superar um momento de crise, de perda ou para reestruturar uma personalidade que não está sendo bem definida. A terapia deve ser uma mão que apoia a criança e os pais em busca de uma outra forma de perceber o mundo e encarar a vida. 

A educação é trabalho de cada dia, é semente que deve ser regada e cuidada com muito esforço, carinho e dedicação. Não entendo porque muitos pais creem que seus filhos vão amadurecer com o tempo e mudar certas atitudes que são, hoje, motivos de reprovação. Não pense que seu filho vai mudar com o passar dos anos só porque vai crescer, se o comportamento dele for inadequado agora a tendência será piorar. 

Somos responsáveis pela educação dos nossos filhos, não a babá, a avó, a creche, os amiguinhos do prédio ou outros familiares. Está na hora de aprender que educar custa caro, que ensinar é um trabalho e que as crianças de hoje só serão felizes amanhã se aprenderem a conviver e a compartilhar. E isso se aprende desde pequeno. Não vamos esperar que o mundo ensine aos nossos filhos o que é nossa responsabilidade ensinar. Vamos criar pessoas felizes.

Gabriela Nunes

Curtir!

Seguidores